Resíduos sólidos:
Cada brasileiro produz 1,1 quilograma de lixo em média por dia. No País, são coletadas diariamente 188,8 toneladas de
resíduos sólidos. Desse total, em 50,8%
dos municípios, os resíduos ainda têm destino inadequado, pois vão para os
2.906 lixões que o Brasil possui.
Em 27,7%
das cidades o lixo vai para os aterros sanitários e em 22,5% delas, para os
aterros controlados, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento
Básico do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE).
Apesar desse quadro, o Brasil alcançou
importantes avanços nos últimos anos na opinião do diretor da Secretaria de
Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente, Silvano
Silvério. “Para se ter uma ideia, em 2000, apenas 35% dos resíduos eram
destinados aos aterros. Em 2008, esse número passou para 58%”, destacou ele.
No mesmo período, o número de programas de
coleta seletiva mais que dobrou. Passou de 451, em 2000, para 994, em 2008. A
maior concentração está nas regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e
32,4% dos municípios informaram à pesquisa do IBGE que possuem coleta seletiva
em todos os distritos.[1]
Política
Nacional de Resíduos Sólidos:
Sancionada em agosto de 2010, a Lei Federal
12.305[2]
deu origem à Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), obrigando órgãos públicos, empresas e sociedade a
se adequarem a ela.
A PNRS
propõe a organização das informações sobre o gerenciamento de resíduos sólidos
e traz a figura dos Planos de Resíduos como instrumento de planejamento para o
setor. Mas, no fundo, a grande contribuição da Lei é sua intenção de mudar
hábitos relacionados à produção e ao consumo. A mudança vem ocorrendo aos
poucos: a legislação está mais restritiva, os órgãos ambientais mais exigentes
e as empresas mais informadas, mas ainda falta muito para nos adequarmos e
chegarmos a um nível exemplar e de excelência.
A PNRS
também define metas para a redução da geração de resíduos no País. “Para isso,
é necessário investir em educação ambiental e assim mudar o comportamento da
sociedade com relação a esse setor”, declarou o diretor de Recursos Hídricos e
Ambiente Urbano[3].
As boas práticas na gestão de resíduos
sólidos também trazem dúvidas e foi pensando em colaborar com as empresas que
criamos o Guia de Caracterização e Classificação de Resíduos, guia complementar
ao Guia de Gestão de Resíduos, com informações mais detalhadas sobre a
Caracterização e Classificação de Resíduos.
No link abaixo, temos o Guia completo da
Caracterização e Classificação de Resíduos, elaborado pela Terra Ambiental[4].
[1]
Dados – Portal do Governo, acesso em 30/07/2013: http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/gestao-do-lixo
[2]
Veja íntegra do texto em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
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